28 de maio, segunda oficina de jardinagem agroflorestal com jovens da EIT, Centro de Ensino Médio de Taguatinga-DF. Foi um convite do projeto Mapa Gentil (
http://mapagentil.com.br), realizado pelos meu amigos e parceiros do Faísca Associação Cultural e pela Flávia, professora daquelas que nasceram para isso, vocacionada, entregue, inteira. Integrando-me, por meio da jardinagem, ao projeto e à EIT, começo devagarinho, ainda em processo de aproximação, sedução, conquista. Compartilho algumas imagens dessa nossa pequenina e riquíssima oficina (todas as fotos, com exceção das 2 últimas, foram feitas pela Ana Carolina Lima, aluna da EIT e participante da oficina):
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Uma breve rodada de apresentação para sabermos os nomes uns dos outros. Que barato fazer uma atividade envolvendo alunos e professores para aprendermos juntos! |
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Eu levei uma terra rica em matéria orgânica do meu quintal. Assim, pudemos observar a diferença com relação à terra do canteiro onde resolvemos fazer nossa intervenção. Foi um bom pretexto para conversarmos sobre a importância da vida no solo. |
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Primeiro passo: tirar toda a sujeira do canteiro. |
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Lixos diversos foram encontrados. |
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Segundo passo: podar galhos e folhas velhos e secos. Aqui mostro como fazer. |
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E aqui o Rafael pratica, podando um galho seco da azaléia... |
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... e folhas velhas da agave dragão. |
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Depois de fazermos uma capina seletiva, Flávia e Ana Clara espalham o adubo orgânico sobre a terra do canteiro. |
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Isabela mistura o adubo na terra e planta flores para o canteiro ficar alegre e colorido. |
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Quase terminamos... penúltimo e dos mais importantes passos: cobrir o solo com matéria orgânica. Mas... não havia fonte de matéria orgânica na escola. E agora? Isso será tema da nossa próxima oficina, porque cobrir bem o solo é condição essencial para fazermos uma jardinagem realmente ecológica. |
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Flávia semeia salsinha, uma das poucas hortaliças que suporta meia-sombra. Afinal, também é essencial inserirmos plantas comestíveis nos nossos jardins! |
Antes e durante a prática, conversamos sobre a função de cada ferramenta utilizada na jardinagem agroflorestal, sobre o conceito de Permacultura e de Cultura, sobre a poda das plantas como estratégia de dinamização dos sistemas, sobre a função da meso e microfauna do solo e também sobre os desafios culturais para o cultivo de jardins agroflorestais na cidade, já que esses exigem um solo densamente coberto e cheio de vida. As perguntas foram muitas... o que demonstrou o interesse dos participantes!
Agradeço o preciosa participação de cada um dos que estiveram presentes e ao Ministério da Cultura que, por meio do Prêmio Tuxaua, apóia minha participação nesse projeto tão desafiador quanto inspirador.
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