Em 2013, o projeto começou. Graças à abertura da direção da escola e ao esforço da professora Flávia, pessoa linda, profissional incrível, parceira especial.
Foram muitos encontros em 2013. Quase mensais.
No dia 5 de abril, reiniciamos nossas atividades e realizamos a primeira oficina de 2014.
Logo na chegada depois desses meses longe, fico impactada com o resultado do trabalho, com o colorido das flores no meio dos verdes das folhagens!
Agora, em em abril de 2014, está assim! |
Mas quando começamos, em março de 2013, esse canteiro era assim! |
É inacreditável, mas muito lixo ainda é jogado no canteiro e em todo início de oficina temos que retirá-lo. Seria uma bela economia de tempo não precisar fazer isso toda vez! |
Falei sobre responsabilidade e liberdade. Um na medida do outro. Sobre minha defesa da liberdade, a convocação à responsabilidade. Também falei sobre compromisso com o cuidado. A vida exige cuidado permanente. Não adianta ir lá, plantar as mudinhas e achar que está feito, que está pronto. Nunca está pronto. E talvez esse seja o maior dos aprendizados. A constatação de que não há um lugar onde chegar, há o prazer do caminhar. Me sinto plagiando alguém, mas quando a coisa é óbvia, é assim mesmo, muitos já disseram antes e outros descobrirão mais adiante. A jardinagem agroflorestal, não sendo de contemplação, mas de participação, exige ainda mais essa parceria. Por outro lado, as recompensas são muitas e fartas.
Ainda somos poucos jardineiros, mas o ânimo é muito, então... mãos à obra! Depois de tirar o lixo, manejamos os canteiros implantados na última oficina de 2013 e que contou com a participação especial da Fabiana, companheira do Mutirão Agroflorestal. No final dessa oficina, realizada dia 23 de novembro de 2013, deixamos os canteiro com as letras EIT assim:
Foi uma pena não termos tirado uma foto no início daquela oficina. Havia somente um pouco de terra no fundo das letras e nada de vida. Ao chegarmos agora em abril, encontramos o canteiro assim, com tudo crescido, as mudas "pegaram" e muito mato:
Com nosso cuidado, com nosso manejo, ficou assim:
Mas é no detalhe que vemos a diferença (e também um mês depois que é quando o resultado do manejo realmente aparece - fotos de maio nos mostrarão):
Um visitante inesperado nos mostra que a vida se faz presente no nosso canteiro. E é isso que queremos, cada vez mais vida! |
E que incrível! No manejo, ao podar as arrudas e melissas, pudemos preparar mudinhas para os próximos plantios. Na jardinagem agroflorestal é assim, a regra é a abundância. Vida gerando cada vez mais vida. Sementes e estacas produzidas na própria área se espalham, expandem-se, multiplicam as possibilidades, plantio e canteiros, gerando cada vez mais vida no lugar da nossa intervenção.
Mudinhas de arruda preparadas com estacas que tiramos no manejo do canteiro. |
Também manejamos o círculo de árvores plantado em novembro de 2013. Uma grata surpresa... dois mamoeiros bem desenvolvidos e bebês de ipê roxo, graviola. Melissa, flores do tipo maria-sem-vergonha. Um circulozinho tão pequenino e já tem flor, erva, árvore e fruta!
Pronto, solo coberto novamente, o que deverá ser feito em toda intervenção nesse canteiro. |
Essa foto foi tirada na oficina de novembro de 2013, no dia do plantio. Quanta diferença já! |
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